Dhlakama reaparece e diz que vai governar seis províncias em março
O líder do maior partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, recebeu na quinta-feira passada, um grupo de jornalistas numa base militar no sopé da serra da Gorongosa, província de Sofala.
Segundo avançou a agência Lusa, Afonso Dhlakama, reapareceu magro na base militar da Renamo de Sadjundjira, na Gorongosa, onde ele afirmou ter chegado em janeiro, depois de caminhar dois meses e meio desde a cidade da Beira, após o cerco à sua residência, a 09 de outubro, numa operação policial de alegada entrega de armas em posse do maior partido de oposição.
“O objetivo é sem dúvida continuar a lutar pela democracia”, disse Afonso Dhlakama citado pela Lusa.
O líder da “Perdiz” assegurou que o seu regresso às matas da Gorongosa não significa o retorno da guerra no país.
“Não vim para pegar a luta e armas”, declarou o líder do principal partido da oposição, acrescentando que não pretende “mostrar capacidade belicista, mas demonstrar a capacidade de um líder, pacifico e ainda com vontade de negociar”.
Dhlakama disse ainda que está comprometido com o futuro de Moçambique, considerando as estratégias de sua luta como normais e que pode cumprir os seus objetivos a partir da sua base militar, onde garante sentir-se mais seguro.
“Como o [Presidente Filipe] Nyusi dizia, queremos buscar o presidente Dhlakama para vir para uma vida normal. Eu estou na vida normal. A vida normal para o Nyusi é estar no palácio em Maputo, com meia dúzia de pessoas, sem apoio, e eu estou aqui com milhões e milhões”, acrescentou Afonso Dhlakama.
O líder da Renamo reafirmou o seu plano de governar a partir de março nas seis províncias do centro e norte de Moçambique, onde o partido de oposição reclama vitória nas últimas eleições gerais, e só depois negociar com o Governo.
NOTA 20 , para Afonso um LÍDER que fala a verdade , a idade que tenho pelo órgãos de INFORMAÇÃO passaram vários artigos sobre Branqueamento da Riqueza de Moçambique, sequestros, mortos Baleiamentos o Governo nunca disse quem faz já são 50 anos caros jornalista e leitores da mesma preocupação estamos a viver com terroristas em casa FELIZ DIA DOS NAMORADOS